Depois de trocar a capital pela floresta, ativista fez mais de 20 boletins de ocorrência contra crimes ambientais
A casa na Mooca, bairro da região central de São Paulo, ficou para trás. Cristina, então, decidiu viver sozinha em um sítio no pico de serra no distrito de Quatinga, a 43 km do centro de Mogi das Cruzes, em SP.
Na área rica de mata atlântica, onde vive há dez anos, a ambientalista trabalha com uma verdadeira guardiã. Nos últimos anos, como relata a Folha, ela fez mais de 20 boletins de ocorrência contra loteamentos clandestinos, caçadores ilegais, desmatamentos e cultivos irregulares de eucalipto.
Uma das denúncias feitas ao MP culminou com uma operação conjunta da PF e da Fundação Florestal. Maquinários foram apreendidos e uma plantação irregular de eucalipto embargada.
No sítio, além de ter que conviver com pressões de quem comete crimes ambientais pela região – já cortaram os quatros pneus de sua caminhonete e furtaram-lhe a casa -, Cristina também administra um pequeno camping. O local, rústico, é bastante visitado por membros da comunidade LGBTQIA+.
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