IBAMA faz 33 anos com funcionários sem as condições ideais para fiscalizar os crimes ambientais
São 33 anos desde a fundação do órgão neste dia 22 de fevereiro, como informa o Estadão. Mas o tradicional trabalho de fiscalização feito pela equipe técnica do IbBAMA, que hoje conta com somente 600 agentes ambientais (um número 55% inferior ao que o órgão tinha há dez anos), está longe do ideal.
No estado do Pará, onde os crimes ambientais estão sempre em alta, fiscais começaram a atuar em operação padrão e boa parte dos servidores não está indo a campo. Um dos principais problemas é o preço das diárias, que não são reajustados há 13 anos.
De acordo com uma das lideranças dos servidores ambientais, o congelamento salarial já completou cinco anos. Os agentes não descartam uma paralisação total até meados de março.
Ao mesmo tempo em que diz no exterior que as políticas ambientais para a Amazônia são prioritárias, Bolsonaro, recentemente, se comprometeu a aumentar os salários dos policiais federais, inclusive os rodoviários, mas esqueceu dos fiscais do IBAMA e do ICMBio.
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