Grupo de 30 mulheres no interior do Amapá gera renda a partir de atividades sustentáveis

Entre 1974 e 2009, os moradores do Alto Araguari, no interior do Amapá, sobreviviam do garimpo, atividade quase sempre associada a problemas de saúde e ambientais. Em 2020, entretanto, uma mudança se consolidou.

Conforme relata o Mongabay, um grupo de 30 mulheres criou uma associação em plena pandemia e, hoje, consegue viver com qualidade de vida a partir de produtos feitos com matérias-primas extraídas da floresta. Frutos e plantas como andiroba, copaíba, entre outras, são usados na fabricação de sabonetes, pomadas, óleos in natura e velas repelentes. A linha de produção apenas dos sabonetes gera mil produtos todos os meses.

“A conquista de independência, salário e condições mais dignas era um sonho antigo, que descobrimos ser realizável por meio do convívio harmônico com a natureza”, afirma Arlete Pantoja, coletora de sementes e presidente da associação.


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