Sentenças dadas a um grupo de matadores de grandes felinos que atua no Acre foram consideradas “leves” por procurador do Ministério Público Federal

Na Amazônia, os estudos mostram que caçadas, tráfico de animais, desmatamento e queimadas estão matando e afugentando as onças-pintadas que vivem na floresta. Segundo o Ministério Público Federal, para evitar que o crime compense, as penas para quem se envolve em crimes ambientais contra grandes felinos deveriam ser mais duras.

Um grupo de matadores de onças do Acre, por exemplo, chegou a ser condenado a pagar multas e à prisão pelo período de  seis meses a três anos, em regime aberto. O procurador Humberto de Aguiar Júnior, do MPF do Acre, classificou as penas como leves. Por isso, pediu a revisão das condenações por caça de animal ameaçado de extinção e por uso ilegal de armamento, como mostra o InfoAmazonia. “Crimes ambientais geralmente têm penas baixas no Brasil. É difícil imaginar que criminosos com tal perfil mudem de comportamento se a legislação gera consequências tão brandas para suas vidas. As onças são parte da diversidade biológica brasileira, uma riqueza irrecuperável se for extinta”, declarou o procurador Aguiar Júnior.


Este conteúdo pode ser republicado livremente em versão online ou impressa. Por favor, mencione a origem do material. Alertamos, no entanto, que muitas das matérias por nós comentadas têm republicação restrita.

Aqui você encontra notícias e informações sobre estudos e pesquisas relacionados à questão do desmatamento. O conteúdo é produzido pela equipe do Instituto ClimaInfo especialmente para o PlenaMata.

Se você gostou dessa nota, clique aqui e assine a Newsletter PlenaMata para receber o boletim completo diário em seu e-mail.