Nas próximas duas décadas, o setor privado vai demandar cada vez mais projetos sustentáveis

Até para quem se detém apenas no pragmatismo dos números, termos como “manter a floresta em pé” e “preservar a biodiversidade” não vão mais sair do dia a dia das discussões sobre negócios. Quem referenda essa perspectiva, é o consultor Pedro Guimarães, em entrevista ao Valor Econômico.

O novo sócio-sênior da consultoria alemã Roland Berger não tem mais dúvidas de que os benefícios econômicos ao redor da sustentabilidade são atrativos. E tanto o empresariado quanto o governo precisam entender isso.

“As empresas e países têm compromissos públicos de redução de emissões a cumprir até 2030 e 2050 e vão precisar de alternativas, como comprar créditos nos mercados voluntário ou regulado, nos lugares onde estes já existem. A pressão por projetos de carbono, seja para manter a floresta de pé ou restaurar a área já degradada tem aumentado muito”, diz Guimarães.

Sobre o Brasil, para que as empresas e o país possam explorar todo o potencial dos negócios verdes, o desafio está claro, segundo o consultor. “A discussão central aqui é como segurar o desmatamento nos diversos biomas”, afirma. Além de mostrar que a produção agrícola pode crescer sem gerar prejuízo para as florestas.


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