Estudo da FGV mostra que Brasil ainda está muito aquém em termos de projetos geradores de crédito de carbono
A necessidade de setores como o agro de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em suas linhas de produção é o que mais vai alimentar a expansão do mercado voluntário de créditos de carbono no Brasil. Este é o principal resultado de um estudo recente do Observatório de Bioeconomia da FGV, divulgado pelo Valor.
A maior quantidade de créditos de carbono hoje no mundo está sendo gerada a partir de projetos dos setores de produção de energia e conservação de florestas. O Brasil segue essa tendência. Em 2021, o volume de projetos brasileiros nessas duas áreas cresceu 236% em relação ao ano imediatamente anterior. E já havia crescido 779% na comparação entre 2020 e 2019.Outro dado que mostra ainda que o mercado de carbono nacional está longe da maturação é o da quantidade de projetos em curso no país. Em 2021, o Brasil ocupava a oitava posição desse ranking, com 159 registros, atrás de nações como Ruanda, Uganda e Quênia. Estados Unidos e Índia, os primeiros colocados, têm mais de mil projetos em andamento cada um.
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