Empresários e cientistas se unem em empresa que nasce com o capital de R$ 389 milhões e o objetivo de restaurar 1 milhão de hectares da Mata Atlântica e Amazônia

O caminho da restauração ambiental está cada vez mais saindo das academias e  de ONGs e chegando ao mundo dos negócios. Na verdade, como mostra o Valor, a criação da empresa re.green vai um pouco mais além. Coloca empresários de peso e cientistas importantes do setor florestal sob o mesmo CNPJ.

A proposta da nova iniciativa é restaurar 1 milhão de hectares de Mata Atlântica e Floresta Amazônica, uma ambição ousada sob várias perspectivas. O compromisso climático brasileiro lançado em 2015, por exemplo, pretendia restaurar 12 milhões de hectares até 2030, algo que nem começou a ser feito.

Após 1,5 ano de conversas, o grupo que aportou R$ 389 milhões na ideia, é formado pela família Moreira Salles, nas figuras de Armínio Fraga e Fabio Barbosa. O professor titular de Ecologia e Restauração da USP, Ricardo Ribeiro Rodrigues, uma das referências mundiais na área de restauração, também é um dos sócios, além do professor licenciado da PUC-RJ, Bernardo Strassburg. Do ponto de vista comercial, o retorno financeiro esperado pelo grupo virá de projetos de carbono premium. O que significa que esses projetos vão gerar benefícios climáticos, sociais e na biodiversidade.


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