Há dois anos, famílias desalojadas de assentamento informal tentam conseguir um direito à moradia

O assentamento informal Monte Horebe, na periferia de Manaus, tinha por volta de 2.260 famílias, a maioria de indígenas, quando foi desmantelado em março de 2020. Desde então, os antigos moradores da região ficaram em meio à pobreza, vivendo em moradias precárias.

A história relatada pelo site Mongabay mostra toda a complexidade da região amazônica. Assentamentos informais – e no caso do Monte Horebe ele começou em 2015, após ação de posseiros que abriram parte da floresta – acabam sendo quase sempre o destino de povos indígenas vulneráveis. Eles migram para a periferia das cidades da região atrás de emprego, educação e assistência médica, mas nem sempre encontram condições básicas de vida.

No caso de Monte Horebe, os indígenas relatam que receberam a promessa de títulos de propriedade para as famílias. Mas as autoridades resolveram acabar com o assentamento que, segundo afirmações na época, estava atrelado ao tráfico de drogas.

Dois anos depois, a área onde vivia a antiga comunidade está vazia. Só restam os escombros das casas demolidas. Apesar do impasse, a comunidade desalojada briga para voltar formalmente à região.


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