Pelos poucos e efêmeros benefícios que gera, atividade deveria estar sendo coibida e não o contrário
A reportagem publicada em Um Só Planeta mostra como a ilusão de ficar rico com o garimpo continua sendo apenas uma ilusão. Com base em um estudo do Instituto Escolhas, o repórter Fábio Rodrigues relata como as taxas de desenvolvimento criadas pelos garimpos nada mais são do que uma espécie de voo de galinha. “Na área de saúde, os benefícios da extração mineral duram apenas 3 anos; enquanto educação e PIB têm avanços por 5 anos.
Apesar disso, uma série de ações recentes, desde os gabinetes de Brasília até o chão da floresta, ainda são empreendidas a favor do garimpo. Mas muito dos ganhos do garimpo, ao contrário do que pensam os políticos da região e os que fazem lobby pela atividade em Brasília, poderiam ser supridos, quando se fala em populações locais, pelos setores da pesca e do turismo.
A expansão dos garimpos na Amazônia, contextualiza a reportagem a partir de dados do MapBiomas, vem sendo brutal. Entre os anos 2011 e 2020, a área ocupada pela atividade garimpeira aumentou 155%, de 42,4 para 107,8 mil hectares (território superior ao ocupado pelo município de Belém).
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