Povos Indígenas da Amazônia contribuíram para a conservação de um estoque de carbono equivalente a 114 milhões de árvores em pé em 2021

Pirarucu. Castanha. Copaíba. Açaí. O fato de os indígenas dos Povos Apurinã, Paumari, Jamamadi e Deni, que vivem em terras no sul e sudoeste do Amazonas, terem abraçado o manejo sustentável está gerando ganhos ambientais importantes.

De acordo com o relatório de quantificação de carbono feito pela equipe do projeto Raízes do Purus, manter a floresta em pé na área analisada gerou a conservação de um estoque de carbono equivalente a 114 milhões de árvores, como mostra reportagem da Página 22.

As perspectivas para o futuro também são positivas. O relatório estima ainda que até 2024, ano previsto para o término do projeto, mais de 1 milhão de toneladas de dióxido de carbono equivalente sejam removidos da atmosfera. 

“O manejo possibilitou que os Povos Indígenas envolvidos no projeto retomassem o controle sobre suas terras, impedindo atividades predatórias e expulsando invasores, com a vigilância feita pelas próprias comunidades”, explica Leonardo Kurihara, coordenador do Raízes do Purus.


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