Agricultores familiares do Alto Jequitinhonha enfrentam adversidades climáticas para garantir a segurança alimentar

As práticas agroecológicas mantidas por produtores rurais do Alto Jequitinhonha, no nordeste de Minas Gerais, têm garantido a segurança alimentar de centenas de famílias. O conhecimento empírico transmitido de geração a geração, agora, ganhou um reconhecimento extra como mostra reportagem do site Mongabay.

Uma parceria internacional entre instituições brasileiras e italianas culminou com a criação do Catálogo de Sementes Crioulas do Alto Jequitinhonha. São 132 variedades mantidas e cultivadas por 28 famílias dos municípios de Minas Novas, Turmalina e Veredinha.

Só de feijão são 28 tipos. Mas tem ainda sementes de abóbora, arroz, café, milho, quiabo e outras. Ou ainda dos quase desconhecidos purunga e marimba.

Toda essa resistência, entretanto, está cada vez mais complicada. Existem algumas adversidades climáticas importantes que os produtores rurais estão enfrentando. 

A escassez de água é uma delas. Principalmente por causa da monocultura do eucalipto que existe na região e, também, devido às cada vez mais frequentes secas, consequência das mudanças climáticas globais.


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