Especialistas articulam estratégia para posicionar a maior floresta tropical do mundo no foco das eleições
Como mostra a revista Página 22, o ano de 2022 é repleto de simbolismos, com marcos importantes como o dos 50 anos da Conferência de Estocolmo e o dos 30 anos da Rio-92. Não bastasse isso, é um ano em que os eleitores brasileiros vão às urnas decidir sobre o novo presidente – que pode ser ou não o atual –, sobre os legisladores federais e estaduais e em relação aos governos dos estados.
São meses em que a proteção da Amazônia, inclusive pela importância que a área tem no debate internacional, em tese, deveria ser debatida à exaustão. Mas como não é o que sempre ocorre em tempos eleitorais, os responsáveis pela iniciativa Uma Concertação para a Amazônia estão preparando uma estratégia para que o tema ambiental não fique em segundo plano.
Um dos caminhos será focar em temas prioritários de acordo com a urgência e a relevância, como o caso do PL da Grilagem. Outras estratégias envolvem engajar os eleitores por meio de ações efetivas de comunicação e apresentar a Amazônia como uma fonte de soluções, o que realmente faz todo sentido.
Engajar os eleitores é absolutamente essencial, segundo Ana Toni, diretora executiva do Instituto Clima e Sociedade (iCS), em entrevista à Página 22. “Precisamos fazer uma grande onda comunicacional”, defendeu. Segundo ela, essa onda já está sendo montada com a participação de aproximadamente 100 organizações, das quais fazem parte o próprio iCS e a Concertação. Uma das estratégias é trabalhar junto a audiências específicas, por exemplo, evangélicos, católicos, jovens, para que votem pela Amazônia.
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