Projeto que visa implementar um novo modelo de desenvolvimento na floresta começa a sair do papel
Em outubro do ano passado foi formalizado o Amazônia 4.0, projeto idealizado pelos irmãos Ismael e Carlos Nobre. De lá para cá, o então Instituto Amazonia 4.0 recebeu R$ 2,4 milhões em aportes filantrópicos. E, agora, como informa o O Globo, a iniciativa entrou em uma nova fase de captação.
A principal ideia do projeto, construído pelos cientistas que conhecem bem a floresta, é a criação de biofabricas com condições de agregar valor aos produtos da floresta. O objetivo principal é que as Comunidades Tradicionais possam aumentar sua renda a partir de atividades ligadas à bioeconomia local. Cada planta tem um custo previsto de R$ 6 milhões.
Até o fim do ano os autores do projeto esperam que quatro comunidades do Pará recebam protótipos das fábricas. Nos quatro locais, os projetos-piloto estarão voltados à produção de chocolate, a partir do cultivo do cacau. Mas, no futuro, a intenção é aproveitar outros produtos amazônicos como a castanha, o açaí, os óleos de buriti e tucumã, além de pescados.
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