Para o biólogo Roberto Waack, presidente do conselho do Instituto Arapyaú, produtores afastados das melhores práticas de preservação precisam ser incluídos em cadeias sustentáveis

Para avançar no modelo sustentável para a Amazônia, conciliando a preservação da floresta e um desenvolvimento socioeconômico que promova o bem-estar para a população local, é necessário criar sistemas de rastreabilidade, incluir produtores hoje afastados das melhores práticas de preservação e combater a ilegalidade ao mesmo tempo. Essa foi a sugestão do biólogo Roberto Waack, que é também um dos líderes da Uma Concertação pela Amazônia, em entrevista ao  Valor. Segundo ele, as cadeias produtivas da Amazônia precisam se preparar para atender às altas expectativas globais relacionadas ao fim do desmatamento. A União Europeia, por exemplo, tem como meta acabar com a importação de produtos de áreas desmatadas. Waack ressaltou que a atual guerra entre Rússia e Ucrânia, com severas sanções econômicas impostas à Rússia, deixa claro como os países são capazes de “orquestrar suas ações” (e boicotes) em prol de uma causa comum.

Segundo ele, o debate para fazer avançar a agenda de desenvolvimento na Amazônia ainda está em aberto. Ele ressalta que a cadeia de produção de madeira ainda, por exemplo, precisa evoluir na criação de um sistema eficiente de rastreabilidade.


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