Áreas naturais que não costumavam queimar, como a Floresta Amazônica e a tundra do Ártico, entraram em ignição nos últimos tempos
A lista de exemplos é extensa e está aumentando. Um relatório lançado na quarta-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pelo grupo de comunicação ambiental GRID-Arendal estima que o número de incêndios florestais extremos terá um aumento de 30% nos próximos 28 anos ao redor do planeta. As secas provocadas pela crise climática associada ao desmatamento são os principais fatores para o aumento, revela reportagem do portal UOL. Ambientes que não eram propensos a pegar fogo, como a tundra do Ártico e a Floresta Amazônica, entraram em ignição nos últimos tempos… e isso é só o começo.
“Vimos um grande aumento nos incêndios recentes no norte da Síria, norte da Sibéria, lado leste da Austrália e Índia”, afirma Andrew Sullivan, cientista de incêndios florestais do governo australiano e editor do relatório. Os grandes incêndios recentes nas turfeiras da Indonésia e nas florestas da Califórnia engrossam a lista.
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