Setor financeiro cobra mais celeridade na regulamentação do mercado de carbono internacional
Por mais que alguns países e mercados comuns já tenham começado a organizar as regras para seus mercados de carbono, ninguém duvida que ainda existe muita coisa a ser feita neste campo. Como mostra o Valor, a maioria das 150 propostas que o banco sueco SEB recebeu no ano passado atrelada ao mercado de carbono não tinha retaguarda de qualquer órgão reconhecido para validar as métricas apresentadas.
“As soluções com base no conceito de ‘não vou poluir e, portanto, devo ser pago’ são provavelmente as piores”, disse Beyer. “Este será um mercado insano, completamente insano, até ser regulamentado”, disse Hans Beyer, diretor de sustentabilidade do SEB.
Apesar de todo o discurso feito pelos líderes mundiais durante a COP26, em 2021, onde a grande maioria se comprometeu com metas de redução de emissões de gases de efeito estufa até 2030, o ceticismo continua forte entre especialistas no tema. Mesmo porque existe uma colcha de retalhos de padrões voluntários do setor privado que não vai colaborar em nada com os objetivos assumidos pelas nações. “Precisamos de regulamentação”, disse Alberto Carrillo Pineda, fundador da Science Based Targets, que é um programa voluntário de revisão de planos que almejam zero emissões até 2050.
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