Em 2022, Rede Concertação pela Amazônia, entre outros objetivos, pretende ampliar a aproximação da sociedade civil organizada com o meio político

Em um ano eleitoral, como será o de 2022, é importante saber o que as várias esferas do executivo e do legislativo estão fazendo dentro da temática ambiental. E a complexa questão amazônica, em especial, ganha um peso ainda maior devido as consequências internacionais que o tema carrega.

É por isso que iniciativas como a da Rede Concertação pela Amazônia são importantes. Como discute a Página 22, no ano passado, várias atividades organizadas pelo grupo fomentaram um debate de alto nível em vários setores da sociedade. E este continua sendo o plano para os próximos 12 meses.

Um dos grupos de trabalho da rede, que em 2021 realizou 29 encontros virtuais, surgiu exatamente para diminuir a fragilidade informacional que existe entre as ONGs que trabalham com a questão amazônica. “Esse GT veio contribuir para que o conjunto de organizações do ecossistema da Concertação tenha, além das ferramentas para monitorar em tempo real o que está acontecendo no Legislativo, no Executivo e no debate público, um espaço semanal, regular e seguro, de conversas sobre como o tema socioambiental está se comportando nessas três esferas”, explica Mônica Sodré, diretora executiva da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS). Além de relatórios semanais, existe um alerta em tempo real por WhatsApp disparado quando algum tema sensível ganha uma atualização importante.


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