Bens haviam sido apreendidos por decisão da Justiça Federal em Roraima
Investigações da Polícia Federal e do MPF culminaram com a apreensão de dinheiro e aeronaves suspeitas de serem usadas por criminosos para transporte de ouro extraído de forma ilegal da Terra Indígena Yanomami. A maior do Brasil. Mas como revelou a Folha, a decisão caiu na Justiça.
Tudo por causa da decisão da juíza federal de segunda instância Maria do Carmo Cardoso, considerada próxima da família Bolsonaro. Na decisão tomada no dia 14 de dezembro, a magistrada concordou com a liberação de 50% dos valores e bens sequestrados.
Em sua decisão, Tia Carminha, como a juíza é chamada pelos familiares do presidente, afirmou que “não restou evidenciada a demonstração do risco de dano grave ou de difícil reparação, uma vez que o conteúdo documental demonstra as autorizações legais e ambientais necessárias para a prática profissional de extração de minérios e aviação na região”. A juíza também fez referência a possíveis ilicitudes na cadeia de obtenção de provas contra os acusados.
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