Recursos do INPE para acompanhar o desmatamento do Cerrado vão acabar em quatro meses
Caso uma nova fonte de recursos não seja encontrada, o monitoramento de desmatamento do Cerrado poderá ser interrompido até meados do ano. O INPE, responsável pelo acompanhamento da destruição do bioma, que anda acelerada, tem verba para realizar os trabalhos por mais três ou quatro meses, segundo informa a Folha.
Os projetos PRODES e DETER, conduzidos pelo instituto ligado ao governo federal também para acompanhar o que ocorre na Amazônia, não fazem parte do orçamento da União. Por isso mesmo dependem de recursos extra-orçamentários para continuar funcionando.
O monitoramento do Cerrado é sustentado desde 2016 com recursos do Programa de Investimento Florestal, com gestão do Banco Mundial e apoio do MCTI. A validade do financiamento, que era inicialmente 2020, foi estendida até 2021. O INPE, portanto, está em busca de recursos para a parte do programa voltado para o Cerrado não ser interrompida.
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