Verba do INPE para acompanhar destruição do Cerrado termina em janeiro; outros biomas também podem ser afetados
O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) não terá mais dinheiro para monitorar a destruição do Cerrado a partir de janeiro de 2022, como relata a Veja. O bioma é o mais desmatado do Brasil e essencial para o abastecimento de água em grande parte do país.
Os recursos disponíveis atualmente são resultados de um contrato com o Banco Mundial, que termina no dia 29 de dezembro. Entre os técnicos do Instituto, é dado como inevitável o fim do programa de monitoramento, mesmo que seja temporário. Ainda não existe um plano B sobre a mesa.
Em relação ao acompanhamento da Amazônia, a situação também não é tranquila. Por causa do corte de verbas do governo federal em 2021, o INPE não deve ter dinheiro para suprir o programa durante todos os 12 meses de 2022.
Além disso, os recursos para monitorar os demais biomas (Pampa, Pantanal, Mata Atlântica e Caatinga) também terminam em junho. O INPE ainda estuda uma alternativa para não suspender em definitivo as pesquisas.
Este conteúdo pode ser republicado livremente em versão online ou impressa. Por favor, mencione a origem do material. Alertamos, no entanto, que muitas das matérias por nós comentadas têm republicação restrita.
Aqui você encontra notícias e informações sobre estudos e pesquisas relacionados à questão do desmatamento. O conteúdo é produzido pela equipe do Instituto ClimaInfo especialmente para o PlenaMata.
Se você gostou dessa nota, clique aqui e assine a Newsletter PlenaMata para receber o boletim completo diário em seu e-mail.