Estudo pioneiro do Imaflora ajuda fazendas do cerrado mineiro a produzir de forma sustentável
Durante o processo de produção do café, a quantidade de gás carbônico retirada da atmosfera pode ser maior do que a emitida. No Brasil, quatro propriedades do cerrado mineiro, sob a batuta do Imaflora, resolveram encarar a experiência.
Com os bons resultados obtidos no campo, os produtores conseguiram vender os seus grãos para o Japão com um valor agregado de R$ 100 a mais por saca (ou 7% de aumento em relação ao preço de R$ 1.480 do fim de novembro). O café conseguiu obter a classificação de neutro após o balanço de carbono feito pelo Imaflora com 34 fazendas de café na região.
O processo, que recebeu a visita de importadores japoneses desconfiados com a produção brasileira, como relata o UOL, tem várias alterações em relação à produção natural. A neutralização do carbono é resultado da plantação de árvores ao redor do cafezal e a diminuição do uso de fertilizantes nitrogenados. Além de outras inovações.
Em tempo: É nesta terça-feira o lançamento oficial no Brasil do documentário “Fazedores de Floresta – Uma Aventura em Busca da Água”. A obra é uma imersão na experiência do Instituto Socioambiental (ISA) e da Associação Rede de Sementes do Xingu (ARSX), que uniu povos e conhecimentos tradicionais para a restauração de áreas degradadas nas bacia dos rios Xingu, Araguaia e Teles Pires, no Mato Grosso. O filme de 9 minutos tem sua estreia nacional marcada para o dia 7 de dezembro, às 19h, no site do filme.
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