Executivo brasileiro estima em US$ 30 bilhões por ano as transações no mercado voluntário global a partir de 2030
Depois de a COP26 ter resolvido vários dos pontos que estavam em suspenso do chamado Artigo 6 do Acordo de Paris, o futuro pode ser promissor para o mercado regulado de carbono. Pelo menos, segundo a avaliação do executivo Plínio Ribeiro, em entrevista ao Reset.
Para o fundador da Biofílica Ambipar, que desenvolve projetos florestais na Amazônia para geração de créditos de carbono, o resultado prático das negociações em Glasgow deve ser o destravamento de investimentos em projetos para evitar ou remover emissões de gases de efeito-estufa.
Em um cenário conservador, o executivo estima que o chamado mercado voluntário global poderá atingir um volume de transações na ordem dos US$ 30 bilhões ao ano a partir de 2030. Para Ribeiro, o Brasil tem chances de abocanhar no mínimo 20% deste volume a ser negociado.
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