Agropecuária precisa avançar em práticas sustentáveis que existem há anos
A agropecuária brasileira responde por 27% das emissões de CO2 do país, segundo dados do SEEG de 2020. O setor, ao contrário do energético, por exemplo, onde a redução depende de tecnologia e decisões econômicas complexas, dispõe de uma gama de soluções mais acessíveis, mas que, por enquanto, ainda não ganharam escala.
Como mostra o Estadão, uma das práticas sustentáveis que já mostraram resultados é a da recuperação de pastagens. Além de ajudar no sequestro de carbono, a recuperação da vegetação do pasto aumenta a eficiência da alimentação à disposição dos rebanhos.
O aumento da eficiência produtiva nas fazendas ajuda diretamente a aliviar a pressão sobre as florestas, porque se empregaria uma área menor para produzir a mesma quantidade de carne, ou até mais. Dos 170,7 milhões que o Brasil tinha de pasto em 2018, 57,2% estavam degradados.
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Em uma primeira versão do texto acima, por um erro de digitação, publicamos 107,7 milhões de hectares ao invés do correto 170,7 milhões de hectares de pasto em 2018. O texto foi acertado e pedimos desculpas pelo erro.