Para além dos muitos anúncios e de acordos internacionais, países precisam trabalhar internamente
A diretora executiva do Greenpeace Internacional, Jennifer Morgan, disse à CNN Brasil que, apesar de alguns avanços na primeira semana da COP26, ainda existe um longo caminho a ser percorrido. Para ela, um dos pontos mais críticos continua sendo o financiamento para que os países menos desenvolvidos possam migrar para uma economia de baixo carbono.
A necessidade de assegurar os US$ 100 bilhões por ano dos países mais ricos, por exemplo, é uma das grandes preocupações da ambientalista. Para Jennifer, alguns passos em direção ao fim da era dos combustíveis fósseis, principalmente por causa do apoio dos EUA para uma transição energética mais eficiente, também foram dados nos últimos dias.
“Foi uma semana ruim para as empresas de combustíveis fósseis, mas não o suficiente. As coisas precisam ficar muito piores para elas antes que esta COP termine, se quisermos chamar Glasgow de sucesso”, afirmou a executiva do Greenpeace. Para ela, para que as coisas fluam ainda mais, é fundamental que os países assumam compromissos nacionais vinculantes, ou seja, que possam ser cobrados pelo resto do mundo, para encerrar todos os novos projetos ligados aos combustíveis fósseis.
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