Apenas uma empresa brasileira está no grupo de gestoras globais que apresentou planos contra o desmatamento em Glasgow

São quase US$ 9 trilhões de ativos administrados por 30 gestoras de fundos globais. Apenas a carioca JPG integra o grupo que apresentou um plano concreto contra o desmatamento na COP26. “O objetivo é conseguir eliminar o desmatamento oriundo de commodities em todos os biomas”, disse ao Reset José Pugas, sócio da JGP responsável pelas áreas de crédito no agronegócio e ESG.

Pelo cronograma de ações anunciado, até o fim de 2022 as gestoras terão que avaliar a exposição ao risco de desmatamento de suas carteiras e agirem. Um ano depois será o momento de apresentar o mapa de riscos e as atividades de mitigação em andamento.

Segundo Pugas, a partir de 2025, empresas sem rastreio de seus fornecedores, ou seja, que não saibam qual risco de desmatamento está atrelado ao negócio, começarão a sofrer com o desinvestimento. As cadeias produtivas contempladas pelo compromisso são soja, pecuária, celulose e papel, além da de óleo de palma.


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