Declaração de florestas é ampla, agora, faltam os passos concretos
Do ponto de vista formal, os dois fundos anunciados para ajudar na sobrevivência das florestas não fazem parte da declaração política sobre o mesmo tema, assinada pelos 124 líderes durante a COP26. Mas tanto o braço financeiro quanto o negociado entre os países estão sob o guarda-chuva do Compromisso Global de Financiamento de Florestas.
O documento político tem apenas uma página e reúne seis princípios. Cinco deles citam a agricultura sustentável e o uso sustentável da terra, conforme relata a Folha. Como classificou Suely Araújo, especialista em políticas públicas do Observatório do Clima, “é um texto de princípios, um documento político. É uma base para futuras negociações.”
Para a ex-ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, é normal que o texto da declaração seja amplo. Isso faz com que o documento acolha os planos dos países e os arranjos nacionais possam dialogar com a ambição internacional. “É um passo que sinaliza com o dinheiro. Agora, precisa vincular recursos com resultados.”
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