Atualização dos municípios que mais desmatam a Amazônia mostra novidades positivas e outras negativas
Primeiro, as notícias boas. Itupiranga (PA), Amarante do Maranhão (MA) e Grajaú (MA) controlaram o desmatamento de suas áreas florestais e deixaram a lista dos municípios que mais desmataram, que acaba de ser atualizada pelo Ministério do Meio Ambiente, informa o portal O Eco. Isso significa que a derrubada de árvores ficou abaixo dos 40 km2 nos últimos 4 anos e que 80% das propriedades rurais de cada lugar estão devidamente registradas no Cadastro Ambiental Rural.
Agora, os dados negativos. União do Sul (MT) entrou pela primeira vez na lista por causa dos registros de desmate de 133 km2 entre agosto de 2019 e julho de 2020. Enquanto Santana do Araguaia e Ulianópolis, no Pará, também ingressaram na listagem por terem ultrapassado o limite de 40 km2 destruídos igualmente em um ano. Eles haviam saído da lista e agora voltaram.
Para um município entrar pela primeira vez na lista ele deve ter ceifado 80 km2 ou mais no último ano, ou mais de 160 km2 nos últimos 3 anos. O regresso de uma localidade que havia deixado o ranking ocorre quando os índices mostram um desmatamento anual superior a 40 km2 entre agosto de um ano e julho de outro, o período de análise do PRODES.
Este conteúdo pode ser republicado livremente em versão online ou impressa. Por favor, mencione a origem do material. Alertamos, no entanto, que muitas das matérias por nós comentadas têm republicação restrita.
Aqui você encontra notícias e informações sobre estudos e pesquisas relacionados à questão do desmatamento. O conteúdo é produzido pela equipe do Instituto ClimaInfo especialmente para o PlenaMata.
Se você gostou dessa nota, clique aqui e assine a Newsletter PlenaMata para receber o boletim completo diário em seu e-mail.