Levantamento mostra como os estados da Amazônia Legal cuidam de suas florestas
A chave parece que está virando quase de forma definitiva. Em se tratando de Amazônia, e até por causa da política ambiental frouxa em nível federal, os governadores da Amazônia Legal estão buscando uma papel cada vez maior no desenho de ações a favor da sociobiodiversidade. Para entender como a floresta está sendo tratada em cada estado, o ((o)) eco investigou quanto cada governo está gastando na preservação e onde a situação está pior.
Como indica o desmatamento, “Rondônia, Mato Grosso, Maranhão e Tocantins já perderam mais de um quarto (25%) de sua vegetação nativa. É um dado relevante já que o Código Florestal impõe como limite para desmate na Amazônia a cota de 20% em propriedades privadas. Já o Pará, apesar de ser líder em área absoluta desmatada, tem, proporcionalmente ao território, 14% de perda florestal”.
Dentro da Amazônia Legal, o trio formado por Amazonas (1,4%), Roraima (4,7%) e Acre (10,4%) é o que mais conta com a biodiversidade preservada. Nestes estados, as unidades de conservação e terras indígenas têm se mostrado importantes barreiras contra a destruição da floresta.
O levantamento mostra que os estados gastam menos de 1% de toda a verba administrada em nível estadual com ações ambientais, mas quase todos os estados gastaram mais, no mesmo período (2016-2020), que o governo federal. O Ministério do Meio Ambiente representou, em média, apenas 0,09% dos gastos da União.
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