8% da exploração de madeira em Rondônia ocorreu de forma ilegal em terras indígenas e unidades de conservação de proteção integral entre agosto de 2019 e julho de 2020
A exploração de madeira em Rondônia impactou um total de 69.794 hectares de floresta entre agosto de 2019 e julho de 2020. Os dados são de uma pesquisa realizada pela Rede Simex, a partir de imagens satélites, relata o G1.
A exploração de toras se concentrou no município de Porto Velho, onde um total de 29.646 hectares, ou 42% do total, foram alterados. O mapeamento também revela que 8% da produção de madeira em Rondônia ocorreu de forma totalmente ilegal dentro do período analisado.
O satélite flagrou a ocorrência de atividades madeireiras em terras indígenas (TI) e unidades de conservação de proteção integral. Na TI Tubarão Latunde, em Chupinguaia, foram explorados mais de 2 mil campos de futebol. Na área vivem 195 pessoas, de três povos indígenas. A atividade madeireira costuma provocar a degradação florestal, que vai degradando a floresta aos poucos, ao contrário do desmatamento, feito a partir do corte raso.
No período avaliado pela pesquisa, Rondônia ficou em terceiro lugar entre os estados amazônicos onde mais ocorreu exploração de madeira, com 15% do total. O primeiro da lista foi o Mato Grosso, com 236 mil hectares (50,8% do total), e, o segundo, o Amazonas, com 71 mil hectares (15,3%).
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