As operações ambientais na Amazônia custaram aos cofres públicos R$ 550 milhões. E, mesmo assim, os índices de desmatamento não caíram
Durante 16 dos 34 meses do governo Bolsonaro, as intervenções militares estiveram ativas na Amazônia. As três GLOs (Garantias da Lei e da Ordem), no total, custaram aos cofres públicos R$ 550 milhões, segundo informa a Folha de S. Paulo.
Mesmo com a presença dos militares na floresta com o objetivo de evitar os crimes ambientais, os índices de desmatamento não caíram. O vice-presidente Hamilton Mourão chegou a defender a continuidade da militarização para que os negociadores brasileiros na COP26 tivessem números positivos para apresentar. Mas ele foi ignorado pelo próprio governo, que não autorizou novas ações deste tipo.
Mourão também foi excluído da possibilidade de chefiar a delegação brasileira na COP26, apesar de ter manifestado intenção nesse sentido. O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, é quem vai liderar os trabalhos.
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