Segundo pesquisa do think tank britânico Chatham House, não é possível manter aquecimento global abaixo de 1,5oC sem a proteção da Amazônia

A ambição climática mundial para manter o aquecimento global abaixo de 1,5oC depende totalmente do fim do desmatamento. Este é um dos desdobramentos de uma análise aprofundada sobre a Amazônia realizada durante 18 meses pelo think tank britânico Chatham House.

Para que o desmate seja bem controlado, a região amazônica necessita de “modelos econômicos, sociais e ambientais que combinem da forma mais harmônica possível a produção com a conservação”, afirma o biólogo e empresário brasileiro Roberto Waack, um dos autores do estudo. O chamado plano “Repensar a Amazônia” foi relatado pela publicação espanhola Climática

Dentro da visão de que a região é extremamente complexa e, portanto, precisa ser tratada de forma interdisciplinar, a investigação detalha os quatro ‘rostos’ da Amazônia: o informe define o que é a Amazônia conservada, a Amazônia em transição, a Amazônia antropizada e a Amazônia urbana. Na região, vivem 29,3 milhões de pessoas.

“É uma região extremamente heterogênea, tanto por causa da sua população e dos povos tradicionais que ali vivem quanto pela sua vegetação. Estamos falando de um território que tem mais ou menos as mesmas dimensões da Europa Central”, afirma Waack.


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