Conferência da ONU sobre Biodiversidade, separada em duas partes por causa da pandemia, encerrou seu primeiro tempo com um acordo político. As nações dizem que vão colocar a proteção dos habitats no centro das decisões

No fim da primeira parte da 15ª Conferência da ONU sobre Biodiversidade, na China, mais de 100 países decidiram assinar a Declaração de Kunming. No documento, as partes signatárias se comprometem a colocar a proteção dos habitats no centro das decisões de governo.

Apesar de o texto citar a necessidade de “ação urgente e integrada” a favor da biodiversidade planetária, não se assumiu nenhuma meta específica para conter a extinção em massa. Na prática, a Declaração tem uma caráter apenas político, não sendo um acordo internacional vinculante, como relata o O Eco.

Durante essa primeira semana de negociações, o governo chinês, anfitrião da reunião, anunciou a criação de um fundo para a biodiversidade que permita a implementação de ações de proteção e recuperação de ecossistemas.

Por causa da pandemia, a COP15, marcada inicialmente para 2020, foi dividida em duas partes. O segundo trecho da conferência está previsto para ocorrer entre os dias 25 de abril e 8 de maio também na China.


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