Gregorio Mirabal pede às nações desenvolvidas que, na COP26, trabalhem juntos com os povos nativos para preservar os 8,4 milhões de km2 da floresta amazônica

“Se a floresta desaparecer, este mundo ficará em chamas, a temperatura vai subir”, adverte Gregorio Mirabal, responsável pela Coordinadora de las Organizaciones Indígenas de la Cuenca Amazónica (COICA), entidade que representa 3,5 milhões de indígenas de nove países da amazônicos. O venezuelano fez esse alerta para a Agência France Presse, que também foi repercutido pelo UOL , a partir da Aldeia Unión Base, no Equador. 

O líder indígena soltou um pedido às nações que estarão nas mesas de negociações da próxima COP, em Glasgow, na Escócia. Ele quer que todos os governos trabalhem juntos com os povos nativos para proteger os 8,4 milhões de km2 da floresta amazônica.

Na visão do membro do Povo Wakuenai Kurripaco, o futuro amazônico tem dois caminhos. “[Um é] do apocalipse, do não retorno. As pessoas vão ficar sem oxigênio, o planeta vai esquentar. O outro é em que nossos filhos poderão se banhar neste rio, conhecer o que existe aqui, ver as árvores, a biodiversidade.”


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