Iniciativa quer obrigar MT e MS a tomar medidas imediatas de proteção a ecossistema mais afetado pelo fogo no país
32 organizações da sociedade civil enviaram ontem uma carta ao presidente do STF, Luiz Fux, e à vice-presidente, Rosa Weber, pedindo urgência no julgamento de
uma ação sobre os incêndios no Pantanal. A ação pede que os governos do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul tomem iniciativas para evitar queimadas devastadoras como as que vêm destruindo o bioma desde 2020.
O pedido foi protocolado no STF em junho e distribuído ao ministro Marco Aurélio Mello pouco antes de sua aposentadoria. Por isso, os signatários da carta já pediam que a ação fosse enviada a outro relator, em caráter urgentíssimo, diante dos danos irreparáveis causados ao Pantanal pelos incêndios.
Na carta, as associações consideram que o STF “poderia contribuir decisivamente para a adoção de providências imediatas pela União e os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul — demandados na Ação constitucional — diante da tragédia que se observa naquela região”. Entre as associações autoras da ação estão Observatório do Clima, SOS Mata Atlântica e Greenpeace Brasil.
Dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA/UFRJ) mostram que este ano, até 24/agosto, foram queimados 261 mil hectares no Pantanal. Em 2020, mais de 3 milhões de hectares, ou 25% do Bioma, foram destruídos pelas chamas.O Observatório do Clima e O Globo escreveram sobre a ação.
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