Reformar pastos e investir na produtividade da criação de gado na Amazônia pode ser mais vantajoso, em termos monetários, do que derrubar florestas para abrir novas áreas.
Reformar pastos e investir na produtividade da criação de gado na Amazônia pode ser mais vantajoso, em termos monetários, do que derrubar florestas para abrir novas áreas. A conclusão é de Paulo Barreto, pesquisador associado do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
Aumentar a produtividade na área, de 80 quilos para 300 quilos por hectare, como resultado da melhoria de condições de pastagens, exigiria a recuperação de 170 mil hectares. Essa área corresponde a apenas 0,37% do total de pastos degradados no país. O custo, segundo a estimativa do pesquisador, seria de R$ 270 milhões por ano.Já a abertura de novas áreas em vegetação nativa pode demandar 633,9 mil hectares, sem ganho de produtividade. E custaria R$ 950 milhões, 71,5% a mais. Mesmo com as evidências econômicas, muitos produtores não consideram essa opção muito atrativa, disse o pesquisador ao Globo Rural.
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