Centros de formação se mobilizam para incorporar aos currículos disciplinas sobre o universo ESG

Novidade, novidade mesmo, não é. Mas as discussões ao redor dos temas ESG ganharam fôlego nos últimos anos principalmente porque a conta chegou para todos. E ao entrar de cabeça nessa preocupação com o futuro do planeta, o setor financeiro acabou gerando uma gigantesca demanda.

Para tentar dar conta das exigências dos clientes, como discute a reportagem da Página 22, vários centros de estudos espalhados pelo Brasil, em diferentes formatos, estão transformando os seus currículos. O objetivo, claro, é que os egressos dos cursos saiam com uma formação sólida no sempre transversal mundo ambiental.

Segundo o professor Heiko Spitzeck, da Fundação Dom Cabral, a formação de uma nova liderança para um posto de CEO, por exemplo, no contexto do que as práticas ESG exigem, extrapola o que os atuais MBAs, mestrados e doutorados ensinam. É preciso que se discuta, segundo ele, aspectos éticos, humanos e uma abertura constante à inovação.


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