Texto preliminar sobre quem vai financiar a redução de emissões alinhavado na COP é fraco
Faltam poucas horas para o término oficial das negociações diplomáticas em curso em Glasgow. Para que as discussões não avancem durante o fim de semana, o que não seria a primeira vez, muita coisa vai ter que mudar em pouco tempo.
Como avalia o Valor, se do lado da redução de emissões parece que os planos de comum acordo entre os países colocados no papel são ambiciosos, de outro, existe um gargalo importante quando o tema é o financiamento dessas ações. O texto, de acordo com os negociadores climáticos, ainda está fraco na parte em que tenta definir quem vai pagar a conta.
O presidente da COP26, Alok Sharma, que tem dado várias declarações cobrando ações mais ousadas dos negociadores, não escondeu mais uma vez sua preocupação. “O mundo está assistindo, não podemos nos dar ao luxo de decepcioná-los.”
Em tempo: A declaração conjunta feita por Estados Unidos e China, como também relatou o Valor, mostram que os dois gigantes mundiais pretendem cooperar na questão climática ao menos. O anúncio, entretanto, não gerou muita empolgação em Glasgow. A desconfiança está baseada na falta de compromissos mais fortes do acordo. Um dos pontos mais fortes da declaração está na afirmação que os dois países vão apresentar ao mundo suas novas metas nacionais, válidas para 2035, em 2025. Algo que não estava definido até agora.
Este conteúdo pode ser republicado livremente em versão online ou impressa. Por favor, mencione a origem do material. Alertamos, no entanto, que muitas das matérias por nós comentadas têm republicação restrita.
Aqui você encontra notícias e informações sobre estudos e pesquisas relacionados à questão do desmatamento. O conteúdo é produzido pela equipe do Instituto ClimaInfo especialmente para o PlenaMata.
Se você gostou dessa nota, clique aqui e assine a Newsletter PlenaMata para receber o boletim completo diário em seu e-mail.